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Meditação do Dia: COMO VENCER O MEDO - parte III - Agindo pela fé




Grupo Logos - Situações





" Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? "

Tiago 2.14



Para vencer o medo, a terceira coisa importante é a ação em sí, é colocar em ação a estratégia que foi criada através de um planejamento baseado no conhecimento do alvo à ser atingido, planejamento este que deve estar respaldado na Bíblia Sagrada a Palavra de Deus, e também na resposta Divina através da oração. Pessoas que não agem pela fé, e se rendem ao infortúnio como fez Mefibosete, tendem a serem pessoas frustradas e derrotadas, se não for a misercórdia Divina.

Existem pessoas que só vivem orando, são cristãos até piedosos e justos, o que é muito bom, mas que não alcançam algumas vitórias porque falta-lhes atitude, estão inertes, não entram em ação. Ter uma vida de santidade, oração e leitura da Palavra é uma prova de fé, mas uma fé como estilo de vida sacerdotal, é a fé em Deus, a fé sacerdotal (fidelidade que emana de mim para Deus), é esta fé que me faz adorar, louvar, orar, me santificar, é a chamada fé dogmática expressa na fidelidade à Deus. É importante destacar que esta fé ( uma das três virtudes teologais) quase todas as pessoas possuem, se as praticam, ou em que intensidade e com que intenção a praticam, é variável conforme a religião e a cultura, mas quase todos os seres humanos possuem a fé em Deus, isso fica claramente expresso em uma frase popular falada à exaustão por quase todas as pessoas: " se Deus quiser", ou " Deus queira ". Apesar de na prática da fé em Deus, nem sempre recebermos bençãos materiais, esta é a fé mais importante, pois ela é a responsável pela nossa intimidade com Deus, e que nos traz Salvação Eterna, a maior benção disponível e necessária à um ser humano.


Para entrar em ação, também é necessária a fé, pois fé é ação, mas neste caso me refiro à fé Real (fé de Rei), a fé de Deus (autoridade que emana de Deus para mim), esta fé me faz acreditar que o impossível é possível, me faz expulsar demônios, curar os enfermos, enfim, é com a fé Real, a fé de Deus, que eu posso comandar o mundo espiritual à favor da minha ação, do meu projeto. Esta é a fé " do ter, do fazer, do realizar ", que é tão necessária quanto a fé em Deus, a "fé para viver".

A fé Real (fé de Deus) é a autoridade dada por Deus à nós como um privilégio para realizar uma ação particular. O vocábulo do NT que mais se aproxima da palavra “autoridade” é exousia. Exousia deriva da palavra exestin, que significa uma ação possível e legítima que pode ser levada a cabo sem obstáculo. A Escritura ensina que Deus é a fonte única de toda autoridade (Rom. 13.1), e esta autoridade foi conferida a Seu Filho (Mat. 28:18; João 3:30-36; 17:2). Apenas Jesus Cristo tem TODA a autoridade. O Senhor Jesus disse claramente, “Toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”. Ao mesmo tempo, Deus delegou uma pequena parcela da Sua autoridade aos homens e mulheres deste mundo para propósitos específicos. Veja que nesta etapa de colocar em ação o seu plano ou projeto, a fé Real é primordial, pois para colocá-lo em prática, é preciso ter uma autoridade legítima sobre a ação para levá-la à cabo, e esta autoridade legítima é a fé Real, é a fé de Deus.

A fé sem obras não faz nada acontecer, e a obra sem fé não é sustentada, não têm continuidade. A Palavra de Deus diz assim:

" Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? "
Tiago 2.14 à 20

As pessoas tomam o texto bíblico de Romanos capítulo 4 e versículo 17 (chamar a existência as coisas que não existem como se já existissem), e o interpretam como uma ordem de Deus para confessarmos a vitória antes que ela chegue. Esta interpretação não está errada, mas está imcompleta, pois além de confessar, é preciso crer no coração, e então por último agir pela fé, materializando assim aquilo que confessamos e cremos.

Chamar à existência aquilo que não existe é na verdade CRIAR, é fazer e realizar para que onde não havia nada, passe à ter, o que não era nada, passe à ser. Na criação do mundo vemos que Deus falou, profetizou, confessou diante do informe e vazio, a existência da criação, mas depois vemos ainda Ele fazendo o homem do pó da terra, e soprando o folêgo de vida ( do hebraico: Asah=fazer).

Existem casos específicos, onde o Espírito Santo nos orienta à esperarmos após termos confessado e profetizado o milagre, mas em sua grande maioria, as histórias bíblicas nos mostram que os heróis da fé, muitas vezes foram vitoriosos porque além de terem confessado e crido na promessa, materializaram a fé, entraram em ação de forma a "provocar" o milagre.

- Abraão confessou o milagre diante do seu filho Isaque dizendo " meu filho, Deus proverá ", mas em seguida obedeceu a ordem Divina e preparou o sacrifício, foi a sua ação de obediência aliada a sua confissão que manifestaram o poder do Jeovah Jireh, o Deus da provisão.

- Josué confessou diante do povo hebreu a conquista de Jericó, " santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós ", mas em seguida organizou o povo no cerco à Jericó. Por sete dias eles entraram em ação obedecendo a ordem de Deus, e após a décima terceira volta em redor das muralhas de Jericó, elas vieram ao chão.

- Davi confessou diante de Golias a vitória, mas em seguida agiu girando a sua funda e lançou a pedra que de fato derrubou o gigante.



Poderia citar muitos outros exemplos, mas nestes já é possível perceber algo em comum entre eles. Todos confessaram (chamaram à existência o que não existia), creram na confissão que fizeram (não duvidaram) e por último agiram (colocaram em prática, materializaram a fé que professaram)


Esse é motivo pela qual Deus institue na Bíblia a prática do voto. Veja a base bíblica para fazer votos: [JÓ 22:27, SL 50:14, SL 65:1, SL 76:11-12, EC 5:3-5, TG 2:14-20]


Atualmente o voto à Deus tem se resumido mais ao financeiro, porém, a essência do ato de votar à Deus, é provar à Ele o quanto a pessoa crê em suas promessas e obedece as suas ordens, e para isso a pessoa abre mão de algo que lhe seja de muito valor. Atualmente, por causa do capitalismo, a coisa mais importante para o ser humano é o dinheiro, por essa razão o voto em dinheiro é mais usual, é não é de forma alguma errado, afinal estamos tratando nesta mensagem sobre agir pela fé, e dar à Deus algo que me custa com certeza é muito mais convincente do que simplesmente palavras de determinação positivistas.


A prática usada por algumas igrejas de motivar os membros à fazerem votos em dinheiro, tem sempre estado no centro de polêmicas. Não quero aqui entrar na questão da quantia e da forma como líderes realizam essas campanhas, este assunto será tratado em Apologética, porém, a prática de votar é bíblica e correta, e se for realizada de forma adequada dentro dos preceitos bíblicos e no temor do Senhor, realmente possibilita a realização de grandes milagres, pois o voto nada mais é que a materialização da minha fé. Quando eu faço um voto, eu estou agindo pela fé, é como se eu estivesse dizendo: " a minha fé não é somente de palavras, ela é real, eu creio em Deus e por isso estou abrindo mão desse bem que me é de grande valor ". Quero lembrar que bem de grande valor, não é necessariamente dinheiro, é abrir mão de algo valioso e importante para mim, se no caso o que é valioso é o dinheiro, então o voto deverá ser feito em dinheiro.

Algumas das críticas mais usuais contra a prática do voto são mais ou menos assim: " Deus não se vende", ou " Deus não mudará de opinião porque você fez um voto ", ou ainda " Deus não precisa do seu dinheiro ". Todas essas afirmações são verdadeiras, realmente " Deus não se vende ", aliás, ninguém pode comprá-lo, nem todo o dinheiro do mundo seria suficiente para pagar uma benção de Deus. Também Deus realmente " não vai mudar de opinião" simplesmente por causa de um voto ou oferta, e Ele é o dono do ouro e da prata, não precisa do nosso dinheiro. Mas é exatamente por essa razão que precisamos compreender os princípios contidos na prática do voto, do dízimo e da oferta. Somos nós que precisamos votar, dizimar e ofertar, porque ao fazê-lo, estamos materializando nossa fé, que deixa de ser teórica e passa a ser prática, e principalmente, estamos mostrando a nossa obediência e fé em Deus, assim como Abraão, o pai da fé, provou quando obedecendo a ordem Divina, aceitou sacrificar o seu único filho à Deus.

A própria palavra "oração", é nada mais que a junção de duas outras palavras, "orar" e "ação". Isto significa que após orar, eu devo agir, do contrário a oração se torna apenas palavras que foram jogadas ao vento. Dessa forma, se eu faço um voto por exemplo, é muito importante que eu o faça primeiramente por fé, obediência e gratidão, e não por interesse de ter algo em troca, em segundo lugar, é preciso fazer o voto mas em constante oração e atenção à Palavra de Deus, o voto é como uma semente que foi plantada, e a oração e o conhecimento da vontade de Deus pela leitura da Bíblia, é como a água com a qual eu rego essa semente para que ela venha a brotar, crescer e produzir muitos frutos.

Existem pessoas que exibem "calos" nos joelhos de tanto orar, mas raramente obtem respostas de suas preces, outros ainda guardam verdadeiros calhamaços de conhecimento e planejamento, colecionam diplomas e projetos grandiosos que realmente tem tudo para dar certo, porém estão sempre estagnados e perdidos em meio a tanto planejamento, e o conhecimento que possuem acaba sendo desperdiçado ou mau aproveitado. Porém, já atendí pessoas que não oram muito, mas que por causa da fé viva que possuem e praticam, uma fé que está constantemente em ação, conseguem alcançar grandes milagres. A diferença é que apesar de não viverem em constante oração, vivem uma fé equilibrada: buscam o conhecimento, definem alvos, traçam metas e objetivos, então buscam a orientação de Deus na Palavra, fazem orações pedindo a graça de Deus, e após receberem a resposta Divina, não ficam parados, mas colocam-se em ação de forma obstinada, totalmente determinados à atingirem o alvo que propuseram em seus corações,
realizam, criam, fazem votos, entram em ação.



Assim como Deus criou o ser humano de forma perfeita, incluindo o tamanho proporcional entre os membros do corpo, proporcionalidade esta que nos permite locomoção e movimentos perfeitos, assim também, se queremos sair da condição de espectadores das bençãos no reino de Deus, e passarmos à condição de atuantes, deixar de ser passivos para nos tornarmos ativos, precisamos equilibrar as três coisas que mencionamos nestas três mensagens:



- Conhecimento:fixar alvo, objetivo - onde quero chegar? porque quero ou preciso chegar lá? Deus quer que eu chegue lá? (Leitura da Bíblia), Deus vai comigo para que eu chegue lá? (Oração);



- Planejamento: como chegar (estratégias e organização), quando chegar (prazos e metas);


- e por último a Ação ( comandar, ordenar, trabalhar, realizar, desenvolver ...) .




VENCENDO PELA AÇÃO



A ação é o que fará o plano sair do papel e na prática se tornar realidade. Esta é a última etapa mas não é a mais importante, e também não é independente das outras, muito pelo contrário, lhe é inerente a realização das outras duas etapas, as mais importantes. Na verdade, se eu coloquei um alvo (objetivo), conhecí o meu alvo e o meu percurso ( análise, pesquisa, estudo ), busquei sabedoria em Deus ( leitura da Bíblia), busquei a benção e aprovação de Deus (orei), e depois fiz todo o planejamento (metas, prazos, estratégias, organização ...), a última etapa que é a da ação, será simplesmente consequência, acontecerá naturalmente.



No tempo que atuei como líder de obreiros e evangelistas, foi fácil perceber que as pessoas são diferentes, e tem personalidades, experiências e conhecimentos diferentes. Então eu percebí que eu também deveria desenvolver um sistema de liderança e organização geral, porém visando valorizar e utilizar as qualidades de cada obreiro como indivíduo de forma eficaz, e também minizando e isolando os defeitos e deficiências inividuais de cada um, para que o trabalho se desenvolvesse da melhor forma possível.


Veja que neste exemplo pessoal que eu citei, de fato, o mais importante é a ação, e qual é a ação? obreiros evangelizando, cuidando da igreja, da liturgia do culto e de outras coisas relacionadas à obra do Senhor. Porém, para que esta ação coletiva fosse colocada em prática com eficácia, primeiramente precisei conhecer o "material humano" com o qual estava lidando, afinal, obreiros são antes de qualquer outra coisa, almas valiosas para Deus, e seres humanos com qualidades e defeitos, com capacidades e limitações, com suprimento para a Obra do Senhor mas também com desejos, sonhos e necessidades. Depois de conhecer, foi necessário criar uma estratégia, fazer um planejamento de como utilizar essa força que é o corpo de obreiros da igreja, de forma à agregar valor não somente a igreja como denominação, mas à cada obreiro como pessoa, e principalmente ao Reino de Deus de forma geral e imparcial.



O resultado foi maravilhoso, é claro que sempre surgem algumas dificuldades, mas no final de tudo, o resultado é sempre positivo, quando conhecemos a ação, e quando nos planejamos para o momento de colocá-la em prática.


O nosso objetivo nesta mensagem, é mostrar que ambos o conhecimento, e o planejamento devem culminar na ação, do contrário não farão sentido e serão inúteis, mas não podemos nos esquecer que as três coisas são importantes.



Existe um ditado que diz que " quem não arrisca não petisca ", esta é uma verdade, em um primeiro exemplo imagine uma pessoa que fica por muito tempo parada diante de um buraco, na dúvida se pula ou não pula para chegar do outro lado até que depois de muito tempo, e de várias "ameaças" resolve pular. Em um segundo exemplo imagine alguém muito precipitado e apressado e totalmente sem preparação, se jogando por sobre o buraco para chegar do outro lado.



Em todos os dois exemplos houve a ação, o que é bom, mas no primeiro caso é bem provável que a pessoa tenha caído no buraco, é o que acontece normalmente com pessoas indecisas e cheias de dúvidas, e que não criam coragem e não tomam uma atitude ou não realizam uma ação. O mundo está cheio de pessoas assim, aprisionadas no " buraco da inércia " de onde não conseguem sair, suas vidas ficaram estagnadas, porque quando tiveram a oportunidade de vencer um desafio, talvez acharam que não era para elas, ficaram indecisas, duvidaram da sua própria capacidade, não se planejaram, não se preparam, e desde então, a vida dessas pessoas se resumem à um " buraco ", porque depois da queda vem o medo até mesmo de sair de lá e tentar de novo.



No segundo caso, pode até ser que o precipitado tenha chegado do outro lado do buraco, mas com certeza deve ter perdido os pertences que carregava além de ter se machucado, talvez uma perna quebrada. No mundo também há muitas pessoas nesta situação, são pessoas que aparentemente até vencem algumas batalhas e conquistam algumas coisas, mas por causa do despreparo e falta de cálculo, de planejamento de preparação e de conhecimento ficam machucadas, feridas e prejudicadas no processo, não é um crescimento sustentável, é aquele tipo de vitória que custa tão caro, que não vale a pena comemorar e sustentar.



Ambos os dois exemplos não são adequados para nós, e nos mostram claramente o que sucede quando agimos de forma parcial sem levar em consideração o todo. Não basta ter um alvo, ou somente planejar, ou somente agir, é necessário que as três coisas sejam feitas de forma conjunta, aliás, enquanto alguns sofrem do problema da "passividade" exagerada e não conseguem agir nunca, com outros acontece exatamente o contrário, não conseguem tirar um tempo para meditar, para orar, para buscar um conselho, ou para planejar, vivem tomando atitudes precipitadas. Tanto o ser passivo, quanto o ser precipitado tendem à frustações constantes.


Deus não nos quer no grupo dos frustrados, e se você já tem adquirido conhecimento, e também já tem traçado alvos e metas, projetos e objetivos de forma planejada, e de acordo com a Palavra de Deus e com a sua benção, saia da inércia, vença o medo e parta para o ataque, entre em ação, não fique parado, torne o seu sonho, o seu projeto realidade, acredite você pode. É como dizem por aí, "time que só fica na defesa perde, é preciso partir para o ataque".


Esta é uma verdade, porque nós até tiramos férias, folgas, ficamos esperando algo acontecer ao invés de agir, mas enquanto isso há um que não descansa e não para, o nosso adversário que tem a obstinação de nos frustrar e de nos destruir. Mas no Nome Poderoso de Jesus, eu declaro que sobre a sua vida, sobre os seus projetos e planos, nenhum espírito de passividade, de inércia, de frustração e de paralisisia tem poder, eu profetizo que os teus projetos à partir de hoje, começam à sair do papel para se tornar realidade em o Nome de Jesus.


OREMOS: Pai, em O nome do Teu Filho Jesus Cristo, dá-me a coerência, o domínio próprio e a sobrieadade para tornar os meus projetos estabelecidos, segundo a tua vontade. Senhor eu te peço sabedoria, para administrar a minha vida e os meus negócios em todas as áreas, de forma qu te louve e agrade, em O Nome de Jesus. Amém. Graças à Deus.



Rev. Rubens Braz

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